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Seminário de Educação e Direitos Humanos reúne profissionais no Teatro Adamastor



Por Danielle Andrade
Publicado em 21/11/2018
Editado em 10/01/2020, às 9:46

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Democracia, direitos, poder, educação e cultura de paz. Esses foram os assuntos abordados nesta quarta-feira, (21), no Seminário de Educação e Direitos Humanos, no Teatro do Adamastor Centro. Iniciativa da Secretaria de Educação e ações intersetoriais desenvolvidas entre profissionais da assistência social, educação, saúde, segurança pública, conselheiros tutelares e de garantia de direitos que integram o projeto “Guarulhos: Cidade que Protege”.

O seminário teve como tema: “Trilhando Caminhos para a Promoção da Cultura de Paz e Prevenção às Violências contra Crianças e Adolescentes”, com as participações de especialistas nas áreas de Educação e Direitos Humanos e apresentações de trabalhos intersetoriais, tais como, do Projeto Inovar, dando esclarecimentos sobre bullying e também, sobre Violência Doméstica e a Lei Maria da Penha para adolescentes. 

A palestrante Maria Victoria de Mesquita Benevides Soares, professora de Sociologia da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, abordou aspectos históricos e teóricos dos Direitos Humanos, com dados informativos sobre a realidade brasileira em relação às questões atuais e urgentes sobre a desigualdade social, a deturpação e as violações dos direitos humanos.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, e na democracia podemos garantir esses direitos conquistados desde 1988, pela Declaração Universal e a Constituição Federal. É importante entender que o direito significa a capacidade de punição e de acesso a um bem, a um serviço e a uma proteção, cuja garantia é um dever tanto do Estado, quanto da sociedade. Direitos não são favores, nem benevolências, devem ser reivindicados e exigidos quando não são assegurados”, explica a professora Maria Victoria, sobre o tipo de cidade e sociedade que devemos viver.

Ao longo do encontro, foram abordados assuntos relacionados à depressão, automutilação, isolamento e suicídio na infância, que nos últimos anos subiu para 40% o número de jovens que se suicidam na faixa dos 10 e 14 anos, e 33% na faixa dos 15 aos 19 anos, um crescimento negativo que é necessário pensar em soluções e ações que auxiliem os jovens na superação desse sofrimento.

O encontro contou ainda com a participação das palestrantes Lúcia Costa, Psicóloga da Secretaria Municipal da Saúde, com a mediação da professora Silvia Piedade de Moraes, do Centro Municipal de Educação à Distância Maria Aparecida Contim – Cemead, da Secretaria Municipal de Educação. Além das especialistas Ana Maria Dietrich, professora adjunta do bacharelado de Ciências e Humanidades e de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC, da professora Irene Franciscato, especialista em Direitos Humanos na Escola, pela Universidade São Paulo e da advogada Alessandra Borelli, especialista em Direito Digital.

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