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COMUNICADO



Por Paulo César Marques
Publicado em 29/07/2020
Editado em 29/07/2020, às 21:10

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Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a pandemia do novo coronavírus e o Governo Federal decretou estado de calamidade pública no Brasil, a Prefeitura de Guarulhos vem tomando todas as medidas necessárias para enfrentar essa guerra, seguindo os protocolos e investindo recursos na ampliação de leitos de UTI. Fomos o primeiro município do estado a colocar em operação um hospital de campanha.

A Secretaria de Educação não se omitiu em nenhum momento. A primeira decisão foi suspender de imediato as aulas presenciais em todas as escolas de Guarulhos. Em seguida, preparamos em tempo recorde, graças ao empenho do nosso corpo docente e profissionais da educação, uma programação educativa/lúdica para ser transmitida em canais de TV e internet.

O Programa Saberes em Casa entrou no ar no dia 4 de maio com uma hora e meia de conteúdo inédito, de segunda a sexta-feira. Esforço conjunto que reuniu supervisores, profissionais do DOEP, divisão de comunicação e demais setores da secretaria. Hoje, ele tem a sua importância e qualidade reconhecidas por toda a comunidade escolar.

Junto com o programa, foram produzidos materiais de apoio e abertos canais de interação com pais e crianças. Em nenhum momento essa Secretaria manteve apenas o conteúdo digital, uma vez que nossos educadores acreditam que o ensino à distância para essa faixa etária de estudantes não é suficiente para sua formação integral.

Nós estamos com nossas escolas fechadas, mas não isoladas da comunidade. Em todas elas, funciona um esquema de distribuição de cestas de alimentos e o Programa Leite em Casa. Com isso, garantimos uma alimentação regular para nossos alunos e seus familiares.

Além disso, todos os nossos professores estão em regime de teletrabalho, realizando atividades com suas turmas de acordo com o planejamento elaborado. Esta Secretaria respeita e incentiva a autonomia das escolas, para que possam atuar em sintonia com suas realidades locais. Os servidores também têm acesso a cursos de formação, utilizando nossa plataforma digital AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Em reunião realizada nesta quarta-feira (29) com a Associação de Gestores da Educação Municipal de Guarulhos (AGEMG) pudemos esclarecer diversas questões relacionadas ao trabalho que vem sendo realizado diuturnamente pelos nossos servidores. Sempre atentos ao que prega a ciência e aos protocolos definidos pela OMS, fizemos os procedimentos de higienização recomendados no prédio da Secretaria e produzimos materiais informativos e educativos sobre o Covid-19.

Com nossas unidades fechadas, aproveitamos para realizar várias obras e melhorias. Todos os CEUs da cidade estão passando por pintura, reformas e modernizações. O Centro de Educação Adamastor está revitalizado e ganhou novas poltronas para o Teatro, mesa de som, sistema Wi-fi, entre outras melhorias. Duas grandes escolas estão em construção para substituírem os antigos prédios da EPG Jean Piaget e EPG Mário Lago, uma antiga reivindicação da comunidade.

Apesar de não termos previsão para um possível retorno das atividades presenciais, começam a surgir questionamentos a esse respeito. Lançamos na última sexta-feira (24) uma consulta pública no nosso Portal da Educação. Até o momento, 87% das pessoas que responderam ao questionamento afirmam não concordar com a volta das aulas.

Esse é apenas um indicador a ser considerado em um eventual plano de retomada das atividades nas escolas municipais. Mas nada será feito de maneira açodada e no improviso. Por isso, criamos um Grupo de Trabalho formado por membros da Educação, Saúde, Assistência Social e rede particular de ensino superior, além de uma nutricionista doutoranda da Unifesp que está participando da elaboração dos protocolos do FNDE.

Sabemos que o planejamento de volta às aulas presenciais é necessário e deve ocorrer de maneira transparente, democrática, interfederativa, intersetorial, interpessoal e em Regime de Colaboração. E esse retorno se dará em um outro ambiente. Será preciso repensar o nosso modelo de educação para inseri-lo nesse novo normal. Para isso, o diálogo será nossa ferramenta e a flexibilidade e resiliência nossas armas para reaprendermos a lidar com as emoções, sentimentos, medos e angústias. Estaremos juntos na construção dessa nova realidade e dessa nova escola.



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