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Abertura do Artes em Conexão 2025 propõe reflexões sobre diversidade cultural na educação



Por Carla Maio
Publicado em 05/11/2025
Editado em 07/11/2025, às 13:54

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Diretores e professores de artes das escolas da rede municipal de educação reuniram-se no Teatro Adamastor na manhã desta terça-feira (4) para a abertura do Artes em Conexão 2025, com o tema “As artes e a diversidade cultural na educação: um olhar para as relações étnico-raciais”. A iniciativa da Secretaria de Educação (SE), que tem entre seus objetivos promover a relação do sujeito com os outros e incentivar a criatividade do educando, integra a Agenda Guarulhos Contra o Racismo e marca celebrações do Novembro Negro Guarulhos 2025. 

A Orquestra GRU Sinfônica presentou o público com as peças Radetzky March, de Strauss; Mourão, de César Guerra Peixe; e Abertura sobre temas brasileiros, composição do regente Renan Vitoriano. Ao violão, o coordenador pedagógico da EPG Teresinha Mian Alves, João Paulo Araújo, apresentou três músicas compostas por mulheres negras: Marinheiro Só, de Clementina de Jesus, Sorriso Negro, de Dona Ivone Lara, e A Carne, de Elza Soares. Ainda nas apresentações artísticas, a coordenadora de programas educacionais da SE, Andressa Carla Reis, fez a leitura do livro “Talvez você consiga”, de Imogen Foxell, e projetou as ilustrações da desenhista Anna Cunha.

Para promover diálogos e reflexões contemporâneas de cultura e sociedade, a abertura pela manhã contou com palestra do Dr. Carlos José Lírio, professor adjunto na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Com mediação da coordenadora de programas educacionais, Erika Amorim, o palestrante debateu acerca dos valores civilizatórios de matriz negro-africana para que a escola possa refletir e (re)significar as diversidades no contexto educacional brasileiro. 

Nesse contexto, o debate vai muito além do arcabouço legal das leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. É uma questão de garantia de direitos das pessoas de conhecerem as matrizes ancestrais que fazem parte de seu cotidiano, de sua história e cultura.

Em continuidade à programação de abertura do Artes em Conexão 2025, os coordenadores pedagógicos e professores de artes da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) receberam na noite da terça-feira (4) Claudia Lucena, chefe da Divisão Técnica de Políticas para Diversidade e Inclusão Educacional e responsável por coordenar a implementação de políticas de educação para as relações étnicos-raciais. Sob mediação do coordenador de programas educacionais, Leonardo Geronazzo, Lucena trouxe como pontos centrais de debate o papel da escola na construção de uma educação antirracista e a importância do trabalho interdisciplinar, essencial para a intersecção entre arte e educação.





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