Temática:
Tecnologia
Recurso(s):
Papel Sulfite
Lápis de cor
Lápis grafite
Computadores, tablets ou celulares
Lousa mágica
Lousa
Canetinhas
Autor(es): Marcos Jonas de Sousa Barbosa
Colaborador(es): Familiares das crianças
Escola: EPG MARGARIDA MARIA DA CONCEIÇAO
Tema/Título: Ensino Híbrido
Palavras-chave: Ensino Híbrido, jogos, parceria
Quantidade de alunos: 30 educandos
Recursos utilizados: Computadores, tablets ou celulares;
brinquedo “passa ou repassa”; lousinha mágica, quadro branco e diversos papeis
como suporte; canetinhas, lápis de escrever e de cor e diversos outros
materiais riscantes.
Justificativa:
É fato
consolidado que as crianças estão cada vez mais cedo acessando plataformas
digitais e, de modo geral, apresentam grande interesse em atividades
gamificadas. A ideia de buscar implementar o ensino híbrido como forma de
favorecer o processo de alfabetização se consolidou após estudos na plataforma
CEMEAD, em que se evidenciava o uso de algumas ferramentas como facilitadores
do processo de ensino e aprendizagem e a relevância da continuidade dos estudos
para além dos muros da escola. Sendo assim, a ferramenta escolhida para manter
uma comunicação efetiva com os familiares e com os educandos foi o Whatsaap,
por meio de uma linha de transmissão da turma. É por meio desta ferramenta que
diariamente as familias recebem os links das atividades online que as crianças
devem realizar, de modo a complementar suas aprendizagens e a favorecer sua
autonomia quanto aos estudos. As atividades enviadas são produzidas pelo
educador, seguindo a temática e os objetivos de aprendizagem trabalhados na
aula, utilizando as plataformas Wordwall e Kahoot, além do envio de histórias
em PDF e links de vídeos complementares . Essas ferramentas permitem uma grande
variedade de configuração de jogos (anagramas, forca, palavras cruzadas,
questionários, associação, combinação, etc), permitindo a crianção de jogos de
acordo com a hipótese de escrita das crianças (diferencar letras de imagens;
segmentar palavras; associar letras e sons; codificar e decodificar palavras;
etc.). Os jogos também são o principal recurso utilizado em sala para o
processo de alfabetização. Além das duas ferramentas citadas, também se utiliza
em sala outros recursos, como: Bingos (números, letras, sílabas, palavras);
“passa ou repassa”, brinquedo em que responde a criança que apertar o botão
primeiro; lousinhas mágicas, para atividades de forca e desenho (livre ou
direcionado). Nas atividades que são enviadas para casa as crianças conseguem
ver o ranking, comparando seu desempenho com o dos colegas da turma. As
famílias também se mostram mais envolvidas, acompanhando o que é passado em
sala e auxiliando as crianças em suas dificuldades.
Objetivos
·
Favorecer o processo de
alfabetização dos educandos;
·
Favorecer a autonomia dos
educandos com relação a seus estudos;
·
Envolver as famílias no
processo de alfabetização;
·
Propor atividades lúdicas e de
acordo com as hipóteses de escrita das crianças;
Metodologia:
O método adotado
busca favorecer as aprendizagens das crianças por meio do ensino presencial e
remoto, contando com o educador e com as famílias como apoio no processo de
alfabetização das crianças. As atividades acontecem nos espaços escolares e no
ambiente residencial das crianças, sendo realizadas como atividades
permanentes.
Resultados observados:
Nestes primeiros 100 dias letivos saltamos
de 2 para 17 crianças na hipótese alfabética de escrita. Também observamos
maior acompanhamento familiar nas demandas educacionais das crianças e maior
empenho e motivação dos educandos quando as atividades são realizadas por meio
de jogos.
Avaliação:
Observa-se que as crianças tem respondido positivamente a este método de ensino, sendo as atividades para casa respondidas regularmente por um percentual que oscila entre 60 e 70% das crianças. Observa-se também evolução quanto as produções das crianças, que agora se evidência muito mais a escrita que no início.