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Uma Experiência com Autômatos


Temática: Tecnologia
Recurso(s): Giz de Cera Papel Sulfite Projetor Peça de Montar Lápis de Colorir Computador
Autor(es): Carla Aparecida da Silva Cavalheri
Colaborador(es): Alex Garcia Smith Angelo, Paula Teixeira e Elisabete Rodas
Escola: EPG SOPHIA FANTAZZINI CECCHINATO

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Justificativa:

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular umas das competências da Educação Básica específica de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental é:

“Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.” (BRASIL, 2017, p. 322) 

Sob os aspectos citados, atrelasse o conceito de “Alfabetização Cientifica”, que trata a Educação em Ciência para além de ensinos curriculares, promovendo investigação, discussão, atividades experimentais, visando compreender a influencia da ciência na vida.  Nesta perspectiva, o aluno é protagonista, sendo inserido por meio de linguagens próprias possibilitando assim a construção de uma linguagem argumentativa sobre determinados assuntos, dos estudos da ciência (cultura cientifica).

Assim, a BNCC e a Alfabetização Cientifica propõem uma aprendizagem na qual o aluno, ao estudar ciências, compreenda  os processos de evolução e manutenção da vida. Assim, os estudos se projetam sobre a história da apropriação humana em relação aos diferentes recursos, como no caso das engrenagens e autômatos em um determinado momento histórico, de acordo com sua necessidade social. As diversas formas de geração de energia por meio das engrenagens (autômatos) tornou-se uma tecnologia a partir de um determinado contexto, atribuindo a este recurso uma função social. Deste modo, as engrenagens e suas possibilidades tornam-se ferramentas (um meio) para alcançar objetivos e conquistas atemporais, sob a perspectiva evolutiva, histórica, social e tecnológica.

Objetivo Geral:

Compreender a função social de diferentes tecnologias, a partir da observação e comparação de autômatos e engrenagens.

Objetivos Específicos:

·         Compreender a função social dos autômatos e engrenagens;

·         Fazer uso de palavras da cultura cientifica;

·         Criar hipóteses sobre a construção de um autômato;

·         Refletir sobre as possibilidades que oferecem o autômato e a engrenagem;

·         Imaginar outras possibilidades de uso para este mecanismo.  

Metodologia:

1-    Apresentar um autômato para os alunos para que possam manipular;

2-     Assistir a vídeos sobre o funcionamento dos autômatos e engrenagens;

3-    Comparar imagens de autômatos e engrenagens em diferentes contextos;

4-    Debater sobre os diferentes tipos de autômatos e engrenagens atrelados as suas funções;

5-    Propor que os alunos ilustrem seus próprios autômatos.

6-    Construir individualmente, a partir da sua ilustração autômatos com pecinhas de montar (encaixe);

7-    Apresentar e explicar aos colegas o processo de construção do autômato criado.

Resultados observados e Avaliação da turma:

Todas as etapas foram realizadas com muita curiosidade e interesse pelos alunos. Realizamos conversas e debates sobre as possibilidades e onde encontramos as engrenagens e autômatos no dia-a-dia.

Construir o autômato foi a etapa mais desafiadora, pois a princípio planejei que meus alunos realizassem a construção com peças de LEGO, mas infelizmente na escola em que atuo, foram encontradas poucas peças, então optei em substituir as peças de LEGO por peças de encaixe. Posso afirmar que esta mudança foi desafiadora e muito instigante, apesar da limitação das peças de encaixe, que não possibilitam o movimento. Meus alunos não encontraram dificuldades em imaginar e na construir seus autômatos. A reflexão e o levantamento de hipóteses geradas devido ao uso do novo recurso para a montagem dos autômatos levaram meus alunos a desempenhar o trabalho com ainda mais do protagonismo. O ‘problema’ com as peças, sem movimento, foi um desafio que os levaram a ter uma grande experiência por meio de um trabalho de explorar, tentar diversas possibilidades, errar, investigar e acertar.

Notei que os meus alunos, durante a apresentação dos vídeos sobre os autômatos, se interessaram por um em especial. Eles me questionaram sobre o vídeo intitulado: “Ciências – Máquinas simples”(1) da Nova Escola. No vídeo o professor de Física, Aníbal Fonseca, explica de uma maneira simples o conceito de máquinas e o uso das engrenagens.

Outro elemento que mais chamou a atenção dos meus alunos, além das máquinas simples, foi o cenário em que o vídeo foi gravado, o museu interativo Catavento Cultural e Educacional de São Paulo. Aproveitei o interesse da turma para relatar as minhas experiências e apresentar algumas fotos do dia em que visitei este museu. O desenrolar da aula do autômato gerou muita curiosidade, entre elas a dúvida sobre o que mais é possível encontrar no museu, bem como a possibilidade da turma ir visita-lo um dia. 

Quantidade de alunos atingidos: 36

Referências

Vídeo: Ciências: máquinas simples. https://www.youtube.com/watch?v=G9XFWhlEZLs

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: jul. 2019.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 44ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.

PERRENOUD, Phillipe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens- entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

**https://docplayer.com.br/28929910-Automatos-brinquedos-que-mexem-na-sala-de-aula-guia-passo-a-passo-para-o-professor.html




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