Linha do Tempo
Guarulhos Cidade que Protege
Curso: Escola que Protege
Parceria Secretaria de Educação e Unifesp
Projeto Piloto: Água Chata
Rede intersetorial para o Enfrentamento das Violências contra crianças e Adolescentes;
13 Escolas Municipais
> Carta de Princípios
> 1º Seminário de Direitos Humanos
> Sinalizadores
Ampliação: Região de Saúde Pimentas e Cantareira = 27 Escolas Municipais
Ampliação nas 4 Regiões de Saúde
Pimentas, Cantareira, Centro e São João Bonsucesso;48 Escolas Municipais
Decreto nº 32.979 de 29/10/2015
Institui o grupo Gestor IntersetorialTrajetória de Articulação da Rede Intersetorial
Fascículo – Violência Familiar: O que a escola tem a ver com isso?
Decreto nº 38.040
Cria a Comissão Intersetorial da Construção do Programa Guarulhos, Cidade que Protege
- Concurso Boas Práticas
- Cases Inspiradores
- Programa Parcerias
Suspeitas de Violências
Formas de Violências
É uma forma de violência caracterizada por ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para seu desenvolvimento sadio. Pode significar omissão, em termos de cuidados diários básicos como alimentação, cuidados médicos, vacinas, roupas adequadas, higiene, educação e/ou falta de apoio psicológico e emocional.
É uma forma de violência muito semelhante à negligência. Segundo o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde (CLAVES), o abandono se caracteriza pela ausência do responsável pela criança ou adolescente na educação e nos cuidados. O abandono parcial é a ausência temporária dos pais, expondo a criança a situações de risco. O abandono total é o afastamento do grupo familiar, ficando as crianças sem habitação, desamparadas e expostas a várias formas de perigo.
É um conjunto de atitudes, palavras e ações para envergonhar, censurar e pressionar a criança de modo permanente. Ela ocorre quando xingamos, rejeitamos, isolamos, aterrorizamos, exigimos demais das crianças e dos adolescentes, ou mesmo quando os utilizamos para atender as necessidades dos adultos. Apesar de ser extremamente frequente, essa modalidade de violência é uma das mais difíceis de serem identificadas e podem trazer graves danos ao desenvolvimento emocional, físico, sexual e social da criança (ABRAPIA, 1997; CRAMI, 2000).
Caracterizada como todo ato violento com uso da força física de forma intencional, não acidental, praticada por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas da criança ou adolescente, que pode ferir, lesar, provocar dor e sofrimento ou destruir a pessoa, deixando ou não marcas evidentes no corpo e podendo provocar inclusive a morte. Pode ser praticada por meio de tapas, beliscões, chutes e arremessos de objetos, o que causa lesões, traumas, queimaduras e mutilações.
Consiste não só numa violação à liberdade sexual do outro, mas também numa violação dos direitos humanos da criança e do adolescente. É praticada sem o consentimento da pessoa vitimizada. Quando cometida contra a criança, constitui crime ainda mais grave. A violência sexual é todo ato ou jogo sexual com intenção de estimular sexualmente a criança ou o adolescente, visando utilizá-los para obter satisfação sexual, em que os autores da violência estão em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou adolescente. Abrange relações homo ou heterossexuais. Pode ocorrer em uma variedade de situações como estupro, incesto, assédio sexual, exploração sexual, pornografia, pedofilia, manipulação de genitália, mamas e ânus, até o ato sexual com penetração, imposição de intimidades, exibicionismo e ‘voyeurismo’ (obtenção de prazer sexual por meio da observação). É predominantemente doméstica, especialmente na infância.
Quais sinais posso identificar?
Violência Sexual
Comportamento da vítima
Apresenta comportamento sexual inadequado à idade; fugas de casa; não confia em adultos; brincadeiras sexuais agressivas; vergonha excessiva; ideias ou tentativas de suicídio; auto flagelação; depressão; sentimento de culpa; baixa autoestima.
Características da Família.
Evita contatos da criança com a comunidade,
principalmente da escola como espaço de socialização; é muito possessiva; acusa a criança de promíscua, sedutora e de ter atividade sexual fora de casa; crê que o contato sexual é a forma de amor familiar; oculta o abuso sexual e alega outro agressor para proteger a família.
Violência Física
Comportamento da vítima
Muito agressivo, apático, temeroso, hiperativo ou depressivo, tendências autodestrutivas e ao isolamento, baixa auto estima, tristeza, medo excessivo dos pais, relato de causas pouco prováveis às lesões, fugas de casa, problemas de aprendizado, faltas frequentes na escola.
Características da Família.
Oculta e justifica as lesões da criança de modo não convincente ou contraditório; geralmente considera a criança má e desobediente; pode existir abuso de álcool ou drogas; as expectativas sobre as crianças são excessivamente idealizadas; defende uma disciplina severa, normalmente tem antecedentes de Violência Intrafamiliar na família
Violência Psicológica
Comportamento da vítima
Comportamentos tímidos, agressivos, destrutivos e autodestrutivos; baixa autoestima; isolamento; depressão; ideia e tentativa de suicídio; insegurança.
Características da Família.
Demonstra expectativas irreais sobre a criança; rejeita; aterroriza; despreza; deprecia; descreve a criança como maldosa ou diferente dos demais; exige demais.
Negligência
Comportamento da vítima
Comportamento calmo demais ou agitado; faltas e atrasos constantes à escola e ao atendimento médico; comportamentos imaturos ou
depressivos.
Características da Família.
É apática e passiva, parecendo não se importar com a situação da criança; descuidada com a higiene, não demonstrando preocupação com as necessidades da criança.
O que devo fazer?
Procure ficar calmo
e, se necessário, garanta que essa conversa aconteça em um lugar com privacidade.
Procure ficar na mesma altura da pessoa
mas não ofereça colo, toques e nem abraços.
Demonstre que está interessado no que ela está dizendo
e, se possível, não questione, mesmo que você desconfie de que não seja verdade.
Ao final, diga que sente muito!
Diga que foi corajoso e que é importante relatar o que houve. Pergunte se há algo mais que queria dizer e se mais alguém sabe sobre a situação.
Mesmo que você não possua formação específica para escuta especializada
verifique se a criança precisa de atendimento ou proteção imediata (como atendimento em saúde ou afastamento de casa, quando a violência é intrafamiliar) e garanta que isto seja feito pelo acionamento dos serviços necessários.
Não assuste a criança ou o adolescente!
Não use frases como “Você tem ideia da gravidade disso?”; “Você sabe que seu pai pode ir pra cadeira por causa disto?”; “Por quê você não contou isso antes?”