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Cine-Debate aborda abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes



Por Danielle Chaves
Publicado em 19/05/2023
Editado em 03/04/2024, às 11:46

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Com o objetivo de mobilizar, sensibilizar, informar e incentivar o protagonismo de toda a sociedade na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, nesta quinta-feira (18), vice-diretores, gestores das Instituições Parceiras e representantes de diversas secretarias participaram do Cine-Debate “Se eu contar, você escuta?”, no teatro Adamastor. A exibição é uma iniciativa da Secretaria de Educação, em articulação com o Programa Saúde na Escola-PSE e a Comissão Intersetorial para Construção e Monitoramento do Programa de Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Violência - “Guarulhos, Cidade que Protege”. 

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é celebrado todo dia 18 de maio, em memória da menina Araceli Crespo, e para que nenhuma criança ou adolescente tenha que vivenciar as marcas da violência sexual ou da impunidade.

“É fundamental que essas discussões e reflexões cheguem aos professores e para todos os funcionários que pertencem à escola. Precisamos reconhecer a responsabilidade pela proteção de nossas crianças e adolescentes, não sendo omissos. Na escola somos nós os responsáveis por essas crianças, por isso devemos apoiar esse enfrentamento”, destacou Solange Turgante, diretora do Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógica, sobre a importância de abordar essa temática ao exibir o filme. 

O evento contou com a participação especial da diretora do filme, Renata Coimbra, que há 25 anos dedica-se ao enfrentamento da exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Lançado em 2022, o filme foi vencedor do Prêmio Neide Castanha no ano passado, na Categoria Boas Práticas no Enfrentamento à Exploração Sexual como uma das piores formas de trabalho infantil. 


O documentário traz gravações em áudio realizadas nos anos 90, com as histórias de oito meninas vítimas de violência sexual, que viviam nas ruas de uma cidade do interior do Brasil. Cerca de 20 anos se passaram e, adultas, elas revisitam sua infância e contam os motivos que as levaram às ruas em busca de sobrevivência.   

Após a apresentação do documentário foi aberto o debate junto aos participantes. A diretora Renata Coimbra reforçou que a negligência também é uma forma de violência e que a escola precisa ser local de refúgio. 

“Desde a educação infantil, precisamos criar estratégias e investir em prevenção na perspectiva da autoproteção. O respeito e o limite ao corpo do outro precisam ser falados, em todos os aspectos, na forma que os meninos devem respeitar as meninas desde pequenos, além de refletir como as mulheres são tratadas culturalmente, como nas músicas no Tiktok ou nas redes sociais em geral”, explicou Renata. 

Campanha da Fitinha de Proteção 

No encerramento do evento foi feito o lançamento da Campanha da Fitinha de Proteção, que busca criar um símbolo dos direitos das crianças e adolescentes, sendo principalmente uma ferramenta de autoproteção.

A fitinha é uma de muitas ferramentas que deve ser articulada com ações de prevenção, através do olhar atento ao desenvolvimento da Educação Integral, conforme o currículo da rede municipal, por meio de atividades desenvolvidas nas escolas, em formações ou em qualquer um dos locais da Rede de Proteção.

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