Por Danielle Andrade
Publicado em 15/06/2023
Editado em 19/06/2023, às 16:47
Diretores, coordenadores pedagógicos, professores do Programa Educa Mais e tutores do Programa LEIA da rede municipal tiveram uma manhã de muito aprendizado nesta quinta-feira (15) durante o encontro formativo sobre os processos de Alfabetização no teatro Adamastor, com a professora Elvira Souza Lima, pesquisadora na área da educação e neurocientista.
O encontro, promovido pela Secretaria de Educação abordou os processos que precisam ser construídos no cérebro e as áreas que necessitam ser desenvolvidas para que a criança possa aprender a ler e escrever. “Aprendemos a ler e escrever por meio dos sentidos, por isso é necessário trabalhá-los, principalmente o tato desde a educação infantil. A criança precisa ter o mapa das letras na mente, pois a leitura e escrita delas não estão na genética humana é necessário criar memórias no cérebro”, explicou Elvira, unindo os conhecimentos da neurociência e antropologia.
A palestrante falou do trabalho realizado por décadas em parceria com diversas prefeituras que envolvem a aprendizagem escolar e a importância da leitura diária, contação de histórias, reconto, música, desenho livre, o brincar e o movimento são elementos fundamentais para promover aprendizagens que irão contribuir para o processo de alfabetização, que começa desde que somos bebês.
Para aprofundar o assunto, Elvira Lima trouxe a história impactante sobre uma menina chamada Carly, que aos dois anos de idade foi diagnosticada com autismo severo. No vídeo apresentado ao público (https://www.youtube.com/watch?v=M5MuuG-WQRk), os pais de Carly ouviram dos médicos que ela seria incapaz de falar, mas com persistência e anos de terapia intensa diária, ela conseguiu se conectar e comunicar com as pessoas.