Dez dicas de livros de autores de Guarulhos para você garimpar na Bienal

Dicas literárias são sempre bem-vindas, ainda mais quando o público leitor tem a oportunidade de encontrar pessoalmente seus escritores prediletos. Essa é uma das inúmeras expectativas para a 3ª Bienal Internacional do Livro de Guarulhos, maior evento literário da cidade que acontece de 15 a 24 de março, no Espaço Inter.

As obras destacadas buscam atender ao maior número de preferências e proporcionar oportunidade de imersão em narrativas cheias de imaginação, que muitas vezes transcendem as páginas e tocam a essência humana.

É claro, as dicas literárias podem ajudar a conhecer mais autores da cidade, mas o ideal é que os próprios leitores possam criar suas listas de favoritos e compartilhar com a gente pelo @bienaldolivrogru.

Para além das dez dicas abaixo, você também pode conferir todos os autores da cidade participantes da 3ª edição e suas obras disponíveis na Bienal em https://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/wp_site/portalbienal/gruautores/.

Vikings: Olho de Odin, de Eduardo Kasse

Durante a Bienal acontece a primeira sessão de autógrafos de Vikings: Olho de Odin, publicação do escritor e roteirista Eduardo Kaase lançado no ano passado pela Editora Draco. A HQ, que integra a coleção da saga Vikings com três quadrinhos, dois romances e um livro de contos, traz de volta os nórdicos em uma aventura com muito humor, batalhas e situações épicas. Hróaldr, Boors, Caolho e outros guerreiros, que acima de tudo são bons amigos, têm que descobrir a resposta para um grande mistério: como o olho de Odin, o senhor de Asgard, veio parar em Midgard, a morada dos homens?

Sete lendas urbanas de Guarulhos

O historiador e contista Elton Soares de Oliveira traz para a Bienal a obra Sete lendas urbanas de Guarulhos, obra financiada com recursos federais da Lei Aldir Blanc, por meio do Funcultura da Prefeitura de Guarulhos. Além desta obra, Elton traz ainda a coleção Guarulhos: Educação para uma cidade sem lixo, com cinco livros, contos fantásticos de história, geografia, cultura e meio ambiente de Guarulhos, além de um didático para professores.

Amores Impossíveis, de Edilaine Soares

O romance Amores Impossíveis, da escritora guarulhense Edilaine Soares já é um sucesso de vendas entre leitores e seguidores da autora, sobretudo pelo alinhamento com os propósitos de vida da personagem Elisabete, que deseja encontrar um grande amor.

Mas, Elisabete cresceu e se deu conta de que precisa sair de seu mundo de fantasias para viver a realidade da vida e descobre que os sapos não viram príncipes após o beijo e que o amor não é tão simples como sempre imaginou. Ela tem um longo caminho a percorrer para alcançar o que deseja, mas o destino é imprevisível e, muitas vezes, pode ser cruel.

Em Código 303, de Fátima Gilioli

Em Código 303 – Uma reportagem sobre o alcoolismo, a doença da negação, a jornalista e escritora Fátima Gilioli criou uma obra impressionante, que reúne informações, ideias, experiências e sentimentos relacionados ao alcoolismo.

O livro traz depoimentos emocionantes, que revelam o sofrimento de quem é dependente e de quem sofre vivendo ao lado de um. São histórias de vida, de certa forma, semelhantes, narradas por pessoas diferentes.

Minha paixão com o Palmeiras, de Felipe Akamine Rodrigues

Se você gosta de futebol, mas não é, necessariamente, torcedor do Palmeiras, o livro Minha paixão com o Palmeiras, do jovem escritor guarulhense Felipe Akamine Rodrigues, o Lipe, de 8 anos, vai te encantar, muito mais pela alegria em ver uma criança escrevendo com tanta dedicação do que pela torcida.

Em Minha paixão com o Palmeiras, Lipe evidencia aquela que, talvez, seja a principal função do esporte: a construção do caráter e resiliência, a partir da vivência de diferentes situações.

Guarulhos Olhares sobre Trabalho e cotidiano, de Tiago Guerra e Ivan Canoletto

O historiador Tiago Guerra marca presença na Bienal de Guarulhos com obras publicadas pela AAPAH (Associação Amigos do Patrimônio s Arquivo Histórico): Guarulhos: olhares sobre trabalho e cotidiano, Ivan Canoletto e Tiago Guerra, Guia Histórico Cultural de Logradouros – Lugares e Memórias de Guarulhos, Tiago Cavalcante Guerra, Bruno Leite de Carvalho e Marcelle Marques de Andrade, e Signos e Significados em Guarulhos, Augusto César Maurício Borges e Elmi El Hage Omar (orgs).

Anísia – Equilibrando as Tempestades, de Yve de Oliveira

Anísia – Equilibrando as Tempestades é um livro escrito pela autora guarulhense Yve de Oliveira e ilustrado pelo seu filho Gustavo Luy, uma história que mostra ao público infanto-juvenil a importância do autoconhecimento e da busca por ajuda quando a vida parece desafiadora demais.

Anísia era uma nuvem repleta de raios que há tempos vivia pesada, acreditando que a solidão era a sua única companhia. Um dia conhece Antônio, um amigo em forma de vento, que a ajuda com amorosidade, no reconhecimento de si mesma e suas emoções.

Poemas Tentativas, de Adriana de Jesus Almeida

Poemas Tentativas, de Adriana de Jesus Almeida, traz a poesia do cotidiano ou o cotidiano das poesias da poeta, escritora e educadora, como tentativas de casualidades e sentimentos que narram sua forma de ser e traduzir o mundo. O livro narra sua trajetória poética, literária e de vida, com poemas urbanos, charmosos, surpreendentes e com todo o encantamento de lirismo de Capitu.

Chão de Memória, de Ana Menicucci

Em Chão de Memória, a jornalista guarulhense Ana Menicucci faz um resgate em forma de poesia de imagens e histórias de gerações antigas das mulheres que fazem parte da família da autora. Uma homenagem à ancestralidade, por meio de poemas memoriais que partem da subjetividade e alcançam o coletivo.

Dos cortiços à luz, de Renato Queiroz

O olhar fotográfico-poético de Renato Queiroz marca sua literatura. No romance Dos cortiços à luz, Renato fala da vida de Paco, personagem que sintetiza diversas pessoas que inspiraram o autor, sendo a maior delas sua avó, Dona Irene, filha de pai espanhol e moradora de um cortiço ocupado por migrantes no bairro do Carandiru. Em Guarulhos, ainda nos anos 50, Dona Irene trabalhou como operária na antiga fábrica da Phillips e como enfermeira no hospital Stella Maris. Dona Irene é uma pessoa anônima, mas ao mesmo tempo ilustre. Suas mãos foram umas das milhões que formaram a cidade como ela é, mas com a marca de sua individualidade, de seus valores de empatia, solidariedade e humanidade.

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