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Encontro formativo na EPG Pimentas aborda características do transtorno do espectro autista



Por Carla Maio
Publicado em 15/05/2024
Editado em 20/05/2024, às 12:30

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Professores da educação infantil e ensino fundamental, estagiários de apoio, professores eventuais , gestores e coordenação pedagógica da EPG Pimentas participaram de hora-atividade na última segunda-feira (13) sobre temática relacionada à diversidade em sala de aula. O encontro formativo foi mediado pelo professor de Educação Física da rede municipal, pedagogo e especialista em neuropsicopedagogia clínica e institucional Jean Carlo Martinelli, e abordou, de modo introdutório, características, definição e estratégias de intervenções.

Dentre as dúvidas recorrentes dos professores houve questionamentos sobre como intervir e auxiliar nos momentos de desregulação das crianças que ocorrem em sala, quais materiais e brinquedos podem ser utilizados como apoio nessas ocasiões, entre outras dúvidas.

Durante o encontro, Jean Carlo falou de sua condição como autista, identificado como TEA nível 1 de suporte, e tratou sobre a importância da inclusão escolar e como ela beneficia todos os alunos. Ele também destacou de maneira simples e objetiva as principais características do transtorno, relacionadas às dificuldades na comunicação, interação social e padrões repetitivos de comportamento. O mediador do encontro também mostrou como identificar sinais de autismo nos alunos.

De acordo com a professora Renata Alves da Silva Aquino, professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na EPG Pimentas, o encontro foi essencial para potencializar o trabalho de toda a equipe. “O conhecimento, a troca de experiência de um profissional dedicado e com a bagagem que o professor Jean tem nos traz mais segurança e confiança para colocarmos em prática aquilo que estudamos em hora-atividade”, pontuou a especialista. 



Jean Carlo abordou também definições e comportamentos de outras formas de transtorno, como o TOD (Transtorno Opositivo Desafiador) e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Além disso, ofereceu apontamentos e estratégias de manejo na escola, como a criação de um ambiente inclusivo e acolhedor, adaptações curriculares e pedagógicas para atender às necessidades dos alunos com autismo, TOD e TDAH, estratégias de comunicação eficazes com os alunos e seus responsáveis e parcerias com profissionais especializados (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, entre outros) .

“Todos acharam a hora atividade muito produtiva e necessária para fortalecimento de boas práticas pedagógicas, foi possível entender um pouco mais das vivências e sensações neuro atípicas, por conta do professor relatar suas próprias experiências ao longo da vida, contextualizando com exemplos do cotidiano”, relatou Dayane Mendes dos Santos Lima, coordenadora pedagógica da unidade.

Em outra oportunidade durante as horas-atividades, o grupo propôs se dedicar à confecção de materiais, recursos pedagógicos e brinquedos adaptados para as crianças de acordo com suas especificidades.

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