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Caco Barcellos fala sobre jornalismo investigativo no encerramento da Bienal do



Por Bárbara Braz
Publicado em 10/12/2018
Editado em 09/01/2020, às 16:35

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No início da noite deste domingo, 9, o jornalista e escritor Caco Barcellos lotou e encerrou com brilhantismo o último dia da Bienal do Livro de Guarulhos “Páginas que Conectam”. O âncora do programa Profissão Repórter, da Rede Globo, ministrou a palestra “Casos reais sobre questões da atualidade”, na qual falou sobre as particularidades da profissão do jornalista, contando seu percurso como repórter.

Durante a palestra, Caco contou um pouco da sua trajetória profissional e como tomou determinadas decisões para fazer matérias investigativas. “Eu estou sempre, de alguma maneira, iluminando áreas que me parecem escuras, ou com pouca visibilidade. Esse é o papel do repórter. Desde o meu primeiro dia de trabalho como jornalista, eu nunca sai da rua, estou sempre no “front”. O jornalista ainda disse que o repórter tem por dever de ofício circular por todas as áreas, mas principalmente em meio às pessoas comuns.

Conhecido pelo trabalho de mais de 30 anos na televisão em programas como Globo Repórter, Fantástico e Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, Caco Barcellos se especializou em jornalismo investigativo, documentários e matérias sobre injustiça social e violência. Já atuou como repórter em grandes jornais brasileiros e em revistas como IstoÉ e Veja, foi correspondente internacional em Nova Iorque e em Londres, apresentou durante seis anos um programa semanal na Globo News e escreveu livros como o “Rota 66”, “Abusado” e “Nicarágua: a Revolução das Crianças”. Caco contou ainda que já cobriu mais de trinta guerras.

O Jornalista também falou sobre como tudo é decidido nas pautas para o programa Profissão Repórter, apuração de fontes e mídias sociais.  “No Profissão Repórter, que envolve muitos jovens chegando ao mercado de trabalho, a gente debate muito no coletivo, além disso, falamos muito sobre a importância das redes sociais. Hoje, elas são fundamentais para o nosso trabalho, mas há algumas armadilhas também. Costumo chamar a atenção para o seguinte: o que está na rede social já foi feito. Alguém já escreveu. É legal a gente saber disso, mas a verdade está na rua”, afirma o jornalista.

Ainda com relação ao Profissão Repórter, Caco enfatizou o modo como o programa se consolidou no contexto de transformação do jornalismo investigativo, pautado na cobertura de temas que antes tinham pouca ou nenhuma visibilidade: “Há inúmeros casos marcantes, que me fizeram ter certeza de que a função social do jornalismo é olhar para as fragilidades da sociedade, daquela grande maioria que não disfruta de segurança a contento, que sofre nas regiões periféricas e em locais onde a violência impera”, observa.

Além disso, toda a palestra foi acessível, traduzida em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), pelas intérpretes Regina Fernandes e Danny Lima.




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