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Escola da Prefeitura desenvolve aula inclusiva no CEU Pimentas



Por Danielle Andrade
Publicado em 03/03/2022
Editado em 07/03/2022, às 7:46

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Na última sexta-feira (25) as turmas do 5º ano da Escola da Prefeitura de Guarulhos (EPG) Jeanete Beauchamp visitaram o CEU Pimentas e aproveitaram o dia ensolarado para se divertir na piscina. O momento de lazer e interação propiciou a utilização de espaços públicos, independente de idade, limitação de mobilidade presentes em alguns alunos, reforçando a educação inclusiva para todas as crianças. A unidade escolar está integrada ao CEU e facilita novas experiências e aprendizagens. 

As crianças foram acompanhadas pela professora Margaret Loureiro, pela estagiária Bruna Damião, por um salva-vidas e pela equipe da unidade, que auxiliaram no atendimento e segurança do aluno Guilherme Alves da Silva, de dez anos, com paralisia cerebral, o que compromete seu desenvolvimento motor e intelectual. Ajudaram ainda crianças com autismo, além das que apresentam Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). 

Margareth possui especialização em educação inclusiva e está há cinco anos como professora da turma, vivenciando grandes desafios e avanços no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças no dia a dia. Durante o banho de piscina o aluno Guilherme esteve tranquilo, sentindo-se seguro com o movimento da água, pois estava acompanhado da professora e seus amigos. 

“Essa foi a primeira vez com a turma na piscina e na escola é comum essa dinâmica. Sempre estou acompanhada de estagiárias comprometidas e carinhosas com o Guilherme. Esse trabalho em equipe ajudou muito para ele evoluir na comunicação com a gente, na sua coordenação motora, além do carinho que ele recebe dos alunos”, destacou Margaret Loureiro. 

A professora tem como objetivo proporcionar um ambiente acolhedor para todos durante a rotina escolar, em que são acolhidos na sala, independentemente de qualquer característica pessoal. “As crianças não olham para o Gui como cadeirante, mas sim como um amigo. Elas estão ali para dar atenção e amor e ele se sente feliz na escola. Isso é incluir, quando você recebe esse amor de coração aberto, que vai além de uma formação na área, mas sim abraça e se apropria de fato, fazendo com que os outros alunos reflitam de forma positiva o que é a inclusão”, explica Margaret. 

Para Cicera Batista Alves, mãe de Guilherme, é muito importante esses momentos interativos com a turma, além de poder confiar no trabalho realizado pela equipe escolar. “A escola oferece um suporte muito bom para o meu filho, só tenho a agradecer a professora Margaret e a toda a equipe pelo trabalho desenvolvido”.

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