Por Carla Maio
Publicado em 19/04/2024
Editado em 30/04/2024, às 16:01
Olhinhos atentos, escuta afiada e muita curiosidade marcaram o encontro de leitura dos alunos das EPGs Glorinha Pimentel e Rogério Damião, no Jd. Castanha, durante o projeto Pequenos Leitores, que aconteceu na última quinta-feira (18) em ambas as unidades. Vizinhas, as escolas desfrutam da facilidade de locomoção e costumam realizar projetos envolvendo todos os educandos.
Durante o Abril Literário, as escolas encontraram nos livros ferramenta valiosa para potencializar a aprendizagem das turmas. “Foi por meio das histórias que construímos pontes entre nossos muros e o resultado não poderia ser melhor: educandos empoderados, equipes engajadas e acima de tudo, todos encantados com a arte literária”, explicou Ione Rodrigues, coordenadora pedagógica da EPG Glorinha Pimentel.
O projeto Pequenos Leitores provocou agitação simultânea nas escolas. Os alunos dos 4º e 5° anos da EPG Glorinha Pimentel recepcionaram os alunos do estágio II da EPG Rogério Damião com leituras diversificadas, que aconteceram em diferentes locais da unidade, nas rampas de acesso e no pátio principal. Enquanto isso, do outro lado do muro, os alunos do estágio II também recepcionaram os estudantes dos 4º e 5° anos, que levaram mais histórias para serem lidas e compartilhadas.
“Estou muito satisfeita com esse intercâmbio, eles estão em plena fase de descobertas, tudo é novidade, eles também estão super empolgados porque sabem que, no próximo ano, vão estudar na escola ao lado”, contou a professora Aparecida Rosa Neves, da EPG Rogério.
O projeto Pequenos Leitores é uma dentre várias ações que acontecem no Abril Literário e que se desdobram em práticas permanentes para potencializar a aprendizagem da leitura e escrita dos estudantes. “Eu gostei muito, queria ficar lá o dia inteiro lendo os livros”, disse animada a aluna Alice Arruda.
No próximo ano, os alunos do estágio II da EPG Rogério vão estudar no 1º ano da EPG Glorinha, o que enfatiza a importância desse encontro com os colegas que já estudam lá. “Essa atividade de leitura entre alunos já alfabetizados e os que estão em fase de alfabetização faz com que os alunos dos estágios se sintam mais seguros e percebam que as duas escolas estão juntas na construção de seus saberes”, pontua Ione.
Para a coordenadora pedagógica, ler, compartilhar leituras e preocupar-se com o outro e para quem se lê foi a melhor aula que os educandos poderiam ter.